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    A Casa Marin e seus vinhos de clima frio!

    access_time Publicado em 13 de março de 2019
    update Atualizado em 20 de novembro de 2019
    perm_identity postado por Vinhos com Fernando Lima
    folder_open Chile,Pinot Noir

    Ontem na ABS-Rio ocorreu a degustação em formato de master class dos formidáveis vinhos da Casa Marín que foram apresentados de forma bem descontraída pela simpática Jamie Verbraak, gerente comercial da vinícola.

    Jamie Verbraak

     

    A Casa Marin é uma vinícola familiar que produz vinhos de alta qualidade no Vale de San Antônio no Chile, especificamente na região de Lo Abarca que recentemente (desde maio de 2018) se tornou uma D.O. (denominação de origem) devido ao seu terroir único capaz de expressar características singulares aos seus vinhos.

    Mapa obtido no site da Casa marina

    San Antonio é divido em 4 sub regiões que são os vales de Leyda, Rosario, Malvilla e Lo Abarca, sendo que este fica a cerca de 4 km do Oceano Pacífico e é marcado por temperaturas bem frias (a média anual é 14,95ºC) que conferem um microclima distinto dos seus vizinhos Leyda e Casablanca. Em Lo Abarca  90% dos vinhedos da Casa Marin são plantados em regiões inclinadas (slopes) sujeitas a 4 diferentes tipos de incidência de raios solares, divididos em 57 pequenas parcelas de vinhedos (blocks) com características bem singulares.  

    A vinícola nasceu do sonho da sua proprietária e fundadora, a enóloga Maria Luz Marín, que toca as atividades juntamente com seu filho, também enólogo, Felipe Marín, que é casado com Jamie, gerente comercial, que conduziu nossa degustação. Ou seja, tudo em família!

    A régua com todos os vinhos degustados

    A Casa Marin tem como carros chefes o sauvignon blanc e o pinot noir, que respondem, respectivamente, por 44% e 28% da produção.  Também são cultivadas syrah (14%),  riesling (5%), sauvignon gris (4%), garnacha (3%) e gerwurztraminer (2%).

    Nós degustamos 4 brancos e 2 tintos.

    BRANCOS

     

    • Casa Marin Riesling Miramar 2016. Um dos brancos que mais gostei. Está pronto para ser consumido, mas demonstra potencial de guarda e promete evoluir. Boa estrutura com notas de petróleo típicas da casta. É um branco que deve ser provado, como afirmou a publicação inglesa Decanter. A Safra 2017 recebeu 92 pts de Robert Parker.
    • Casa Marin Sauvignon Blanc Cipreses 2017. Agradou bastante a todos os participantes. Possui a elegância e as notas minerais do velho mundo com maravilhosa explosão aromática do novo mundo marcado por notas de aspargos e maracujá. Recebeu notas altas da crítica especializada: 95 pts no Descorchados, 93 pts Robert Parker e 94 pts Wine & Spirits.
    • Casa Marin Sauvignon Gris Estero 2017.  Foi um branco que surpreendeu. Casta que habitualmente não temos oportunidade de saborear, é também conhecida como Fié na frança.  No nariz, achei um pouca acanhado, mas na boca surpreendeu.
    • Cartagena Gewurztraminer 2017.  Apresentou agradável frescor. Recebeu 90pts de RP. Bem aromático.
    As 4 ampolas brancas degustadas

    TINTOS

    • Cartagena Pinot Noir 2015. Fez estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês. Achei que no nariz estava mais fechado que o outro pinot degustado. Vinho intenso e com boa persistência na boca. Taninos macios.
    • Casa Marin Pinot Noir Litoral 2013.  Sem dúvida é um vinho mais complexo que o pinot anterior, revelou mais expressão aromática. As uvas são coletadas mais tarde. Faz estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Está pronto, mas acredito que ainda pode ser guardado por mais alguns anos sem nenhum problema.  Foi o tinto que mais gostei.

    Os pinots não são filtrados e a fermentação é feita com leveduras selvagens.

    Os vinhos da Casa Marin são importados para o Brasil através da Vinci e a vinícola possui hospedagem e restaurante aberto para o público.

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